Quem sou eu

Eu sou eu, meus eus e os seus.

terça-feira, 29 de março de 2011

MEUS 50 ANOS


Atualmente estou possuída pelo peso da idade, conquistando a liberdade e a ninguém tenho que provar algo no meu microcosmo Universal.
Nunca deixei o tempo atropelar meus projetos individuais e tentei em rede desenvolvê- los.
Agora, não existem cobranças dos papéis de esposa, de mãe e da profissional.
Sou Dona e Senhora de mim mesma, poderosa pelo ser humano que me acompanha na qual tenho a dominação afetiva e psicológica .
A idade não importa, ser desejada pelo ser humano é um sucesso feminino. 
Eu, uma mulher de cinquenta anos percebi no envelhecimento uma continuídade do projeto de vida e não uma ruptura com a mudança, às vezes marcadas por fatalidades indesejáveis.
Continuo tentando, inventando e não aceito  classificações e estígmas sociais
Aprendi a gostar do meu corpo com suas manifestações, imperfeições e mudanças biológicas. 
Aos 50 anos reinventei a sexualidade, o corpo e a sensibilidade.
O preconceito não existe mais e os modelos rígidos de ser homem e ser mulher, ser velho ou ser jovem.
Por incrível que pareça, não  aposentei de mim mesma e não aceitarei uma identidade coletiva que sempre rejeitei e contestei.
Agora nos meus 50 anos usarei mais os  recursos intelectuais e a sensualidade para obter o que necessito.
Uma mulher madura  é o que sou, mais independente, emocionalmente auto-suficiente.
Já estou tolerando  melhor as frustrações inevitáveis da vida, e não preciso usar de subterfúgios para  livrar- me delas. 
Às vezes sinto-me uma psicanalista pois escuto mais do que falo e já trabalhei com a sídrome do ninho vazio e com o suicídio do meu filho.
O batom vermelho uso para provocar e não possuo vergonha do meu próprio cheiro cíclico.
Os meus gestos estão mais delicados e elegantes. Os  perfumes estão sendo usados na dose certa e fragância exata. A natureza bela, talvez faça parte da minha sustentabilidade mulher no macrocosmo Universal. Estou mais sábia e serena... simplesmente, mais mulher aos 50 anos.

domingo, 20 de março de 2011

A LUA E O CONSERTO

Juro que hoje tentei alcançar a Lua
ela sempre inspira o mistério do espaço cósmico
sobre a escada fui para o leste e oeste
também encontrei o norte e o sul

Puxa, ela também possui sua máscara
você conhece  o outro lado da lua?
como a Lua está muito perto
até parece uma pluma


Em em  homenagem a essa deusa gigante
cheia de segredos a serem revelados
vamos brincar de esconde- esconde
e cantar: Carneirinho, carneirão-neirão-neirão,
olhai pro céu, olhai pro chão, pro chão
manda o Rei, Nosso Senhor, Senhor, Senhor...


Sei que a Lua não tem luz própria
sendo iluminada pelo Sol
 assim como o nosso planeta
nas marés a água atraída irá se concentrar
e eu me desconcentro tentando consertar os meus eus

HORA PLANETA 2011 WWF

quinta-feira, 10 de março de 2011

COMPOSIÇÃO CÓSMICA


  Serei eu filha somente do Planeta Terra?
  Trago em meu corpo humano misterioso
os elementos seguintes
fósforo
enxofre
cálcio
carbono
oxigênio
nitrogênio
Pertenço eu, ao Espaço Cósmico desconhecido?
Sei que neste momento
preciso do teu oxigênio
para poder continuar a viver
e eternizar o instante visível e possível
e possibilitar os momentos invisíveis

quinta-feira, 3 de março de 2011

MULHERES DE TODAS RAÇAS,SOMENTE MULHERES

Mulher
que procura a essência feminina
negue suas máscaras
seus papéis virtuais para garantir seu espaço
desmascara sua capacidade de ir além do esperado
encontre sua alma feminina, sensível e plena
não renegue sua alma acolhedora
sua beleza é encantadora ao encontro da Trindade
seu coração fértil, receptivo transmuta além do material

Mulher
sacerdotisa
curadora
bruxa
inteligente na sua sabedoria Gaia
na capacidade de sedução e envolvimento
na igualdade e singularidade de interagir com outros sexos
o feminino que gera e dá luz
a luz a tudo que é vivo, reluz
Maria de Nazaré, consciência mística
contemplativa no pós- contemporâneo

Mulher
Menina
Ninfeta
Eva
Cittá
Maria Madalena
Irmã Dulce
mulheres anônimas
guerreiras
ocultas
compartilham e são integrantes
indivisíveis nos direitos humanos
aqui, ali, acolá
fluentes na fé e esperança
constantes na transformação
de busca e eterna mutação