Quem sou eu

Eu sou eu, meus eus e os seus.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

TUDO OU NADA

Tudo é pouco
tudo é humilde
tudo é mulher


Pobre ser humano
consciente de si
no mundo tão pequeno


Tudo é pouco
tudo é tão pouco
aberração da natureza
humanóide burraca


Tudo é pouco
pouco é tudo
direito, esquerdo
esquerdo, direito
leste, oeste
norte,sul
qual o caminho norteador a seguir?


Tudo é pouco
tudo é nada
nada é tudo
nada
nadar
no mar

Tudo é pouco
tudo é nada
para fugir
deste mundo louco



segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

ENSAIO ANGÉLICO


 
Apelo aos Espaços Cósmicos
Aos Sons da Luz
Anjos
Arcanjos
À sabedoria intucional
Aos Serafins
Aos Querubins
À Filosofia Oculta dos Homens
Para arquitetar o meu corpo espiritual e físico
Onde possa encher de ardente amor e beleza

Ao olhar silencioso
Transmitindo ternura
E uma pequena esperança
Para um ser em construção
Educam- me quanto às minhas idéias
Pois, são quanto muito
Pessoais
Limitadas
E sórdidas

Tiram- me do latente egoísmo
Vamos nos unir
Trabalharemos uníssonos
Para que haja
Uma vontade
Um propósito
Um pensamento

Seremos companheiros e cooperadores
Nesta longa caminhada
No que chamo de “Logos Misterioso”
Os Serafins despertarão cada vez mais
As qualidades existentes
Nesta mulher
Que faz parte da Vida transitória neste Planeta
E os Querubins com suas penas de pavão
Simbolizando o seu poder onisciente
Fazendo- me mais consciente

Anjos
Arcanjos
Serafins
Querubins
Povoarão o meu pequeno ser humano
No misterioso UNIVERSO presente

domingo, 12 de dezembro de 2010

MEUS EUS E O PINGO DE CHUVA

Melancolia
mistério
somente meus  eus com  pensamentos
 flexíveis
 mutáveis
 passíveis de plasticidades
  hoje não quero o pensamento algo puramente racional
tampouco  entender
 ou  querer imaginar
mas apenas sentir você
 talvez compreender o pensar e o amor
 tamanho o desejo e as demais afecções da alma
paixão
no simples pingo de chuva que está caindo

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

SAPATINHOS NA JANELA ...


"Coloquei meu sapatinho
na janela do quintal
como é que Papai Noel
não esquece de ningém
seja rico ou seja pobre
o velhinho sempre vem,
seja rico ou seja pobre
o velhinho sempre vem"

Aquela noite prometia ser diferente.Tudo estava perfeito. Todas as estrelas no espaço cósmico presentes, a lua nem se fala, estava radiante, mais bela como nunca. No canto da sala como costume, o presépio estava montado, tinha montanhas, cascatas, rios, vaquinhas, pastores, ovelhas pastando. Jesus Cristo, Maria, José e os Três Magos... todos presentes. O colorido dos enfeites na àrvore de Natal, as velinhas acesas...tudo perfeito. Havia bolachas pintadas com temáticas de Natal( estrelas, lua, animais), cucas caseiras, biscoitos de manteiga. O cheiro exalava pela casa. Depois da reza, todos foram dormir, na expectativa da chegada do Papai Noel, lá do Polo Norte.
Acontece que a Vó Adelina colocou seu tamanco de madeira, que utilizava para trabalhar na capina da roça, na janela principal da casa( só tinha quatro), depois de esfregar com escova para deixá- lo branquinho ou da cor da madeira, como se fosse novo.
O silêncio dominou todos familiares, somente as cigarras, os grilos e os vaga- lumes levitavam na bela noite e demonstravam suas potencialidades.
Quando completou seus 70 anos, a Vó Adelina, realizou seu belo sonho. Ganhou a boneca de porcelana que tanto sonhara na noite de Natal da infância. A boneca estava vestida de noiva, mostrando toda a sua pureza.
Apesar de suas mãos trêmulas pela demência do Parkinson, acaricia sua boneca, substituída agora pelas ausências de suas filhas e netos. Marido há muito tempo não existe.
Nunca mais colocou os sapatinhos na janela do quintal. Pois o Papai Noel esqueceu o seu presente de Natal, o que foi difícil de compreender, pois não importava que se era rico ou pobre, o velhinho sempre vinha... mas ele não veio!


segunda-feira, 22 de novembro de 2010

O SILÊNCIO, MARIA DAS DORES E A SABEDORIA




No mundo em que vivia Maria das Dores,tudo era silêncio. Seu pai cabisbaixo,nutrido pelo álcool, mal observava sua infantilidade bem como sua presença. Sua mãe, alemã de porte de mão de obra barata,costurava e fazia doces para vender sobre encomenda. Sua irmã, adolescente cuspia arrogância e também nem percebia sua presença.
Maria das Dores, descobriu e ensaiava seu primeiro beijo diante o único espelho existente na casa. Moça logo ficou e pouco compreendia as transformações que estava ocorrendo em seu corpo.
Uma sensação estranha sentiu quando seu amigo lhe deu o primeiro beijo, lá na cascatinha, considerado um lugar romântico. Passou o tempo visualizando seus lábios novamente em frente ao espelho, mas agora era o da tia. Tinha medo que seus lábios iriam ficar grossos e vermelhos da cor carmim.
De tanto rezar para a Virgem Maria, onde participava do grupo jovem e pedia perdão por não poder desviar os olhos do padre Ivo. Santo Deus que Pecado!!!
Para  Virgem Maria solicitou para casar virgem. Meses depois aconteceu o enlace matrimonial com seu noivo e logo seu filho nasceu. Foi acusada de sem vergonha, bagaceira e trapaceira por todos. Não entendia ao passar a mão em cima de seu abdomem, agora com um bebê, como a Virgem Maria não explicou o que tinha acontecido com ela. O que sentia era uma sensação estranha e gostosa, a libido,foi terrivelmente afetada  e nem sabia que através da qual o instinto sexual se expressa .
Amadureceu, sempre bonita mas muito inocente, Maria das Dores viu o pai, o cunhado, a cunhada e o filho partirem para outro mundo. E gostaria de conhecer em vida, pois dizem que este mundo para onde eles partiram é bem melhor que o daqui.
Passou muito tempo, sábia nas horas das dores, alegrias e tristezas, Maria das Dores e seu corpo completamente diferente. Agora, moldado em curvaturas avantajadas, pele pigmentanda, seios fartos voltados para a gravidade, cabelos de cores artificiais,mas divorciada de Deus, não reza mais para a Virgem Maria e tampouco olha para si mesmo.
Seus eus não são os mesmos, Maria das Dores simplesmente como uma wicca contempla o Sol, a Lua, a Àgua e o Vento, onde deixa o seu rosto em posição de meditação, ouvindo o som do mundo contemporâneo a espera de cumprir sua parte na Mãe Terra.

domingo, 14 de novembro de 2010

VIDA

O que significa vida para você?  A vida do latim vita possui diversos significados,  conceitos amplos e admite diversas definições.  É um processo em curso do qual os seres vivos são uma parte; ao espaço de tempo entre a concepção e a morte de um organismo; a condição duma entidade que nasceu e ainda não morreu; e aquilo que faz com que um ser vivo esteja vivo. Metafisicamente, a vida é um processo constante de relacionamentos no macrocosmo como no microcosmo.
Por mais simples que possa parecer, ainda é muito difícil para os cientistas definirem vida com clareza. Muitos biólogos tentam a definir como um "fenômeno que anima a matéria".
De um modo geral, considera-se tradicionalmente que uma entidade é um ser vivo se exibe todos os seguintes fenômenos pelo menos uma vez durante a sua existência:
Na visão convencional-biológica:
1.Crescimento, produção de novas células.
2.Metabolismo, consumo, transformação e armazenamento de energia e massa; crescimento por absorção e reorganização de massa; excreção de desperdício.
3.Movimento, quer movimento próprio ou movimento interno.
4.Reprodução, a capacidade de gerar entidades semelhantes a si própria.
5.Resposta a estímulos, a capacidade de avaliar as propriedades do ambiente que a rodeia e de agir em resposta a determinadas condições.
Como seres do Planeta Terra vamos elencar que Meus eus e os seus possuem componentes moleculares como hidrato de carbono, lipídios,proteínas e ácidos nucleicos e  requisito de energia e matéria para o estado de vida.Temos a composição de uma ou mais células, a manutenção de homeostase(equilíbrio orgânico) e a capacidade de evoluir como espécie.E o sentido da vida constitui um questionamento filosófico a cerca do propósito e significado da existência humana. Segundo P. Tiedemann, ela demarca então a "interpretação do relacionamento entre o ser humano e seu mundo".
Meus eus e os seus possuem um relacionamento virtual mas, integramos a nossa aldeia globalizada sem perdermos as nossas raízes.
Obs:Diversas fontes de  buscas de dados foram realizadas.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

CAROCHINHA X CINDERELA X BOLINHAS DE GUDE


 


Não quero mais contar histórias da Carochinha e nem ouvir falar na Cinderela. Meu palácio ruiu e tornou-se em milhões de cacos de vidros. O sapatinho perdido encontrei ali na esquina da avenida Brasil, coitado todo desgastado de tanto que eu caminho pela cidade, cumprindo meu trabalho na ética profissional. O outro pé do sapato da Cinderela, anda com o salto quebrado, pois quebrou o sonho, a ilusão de um dia tornar- se a mais bela no castelo de abóbora. Não moro em um castelo, o apartamento todo conforto dá. A bela vista do amanhacer visualizando o Sol na direção do Leste intui a energia por ele transmitida (muitos dizem que chega até nós somente o lixo do Sol) para mais um dia de vida. Creio que o principe este sim, existente, fica observando na distância minhas ações cotidianas. É tão belo que a cegueira oculta sua feiura, mas espiritualmente é o que sobressai. Como falei que não quero contar história da Carochina e nem ouvir falar na Cinderela, aqui estou eu novamente de molho, pois estou desconhecemdo completamente o meu corpo ou talvez não quero aceitar a idade madura. Tenha certeza estou tomando atitudes maduras, sou guerreira, lutadora e ariana... mas você quer jogar bolinhas de gude comigo?

sábado, 6 de novembro de 2010

ESCRITORBLOG


Hoje, depois de visualizar e- mais recebidos, deparei- me com um texto curioso onde a temática principal era sobre," Os 7 Pecados Que os Blogueiros Cometem" do blog:Bosque- Blogando Com Inteligência(Recomendo) fiquei curiosa  e transcrevo os 7 Pecados que seriam: 1-Luxúria-O luxurioso deseja contato ardentemente – e está disposto a qualquer coisa para conseguí-lo.2-Soberba-A soberba é o pecado de quem pensa que é melhor do que o resto de nós, reles mortais. Ele não precisa de ninguém.3-Avareza-Este pecado muitas vezes anda de mãos dadas com a soberba. O ávaro quer ter toda a Internet só para ele, e guarda para si os links que deveria distribuir em seu blog.4- Ira-O pecado da ira pode se expressar de várias formas. Há a ira feroz dos que não admitem que alguém esteja em desacordo com suas ideias; estes escrevem posts cheios de críticas cáusticas aos dissidentes.5-Gula-O guloso tem fome de visitas, e sede de clicks em seus anúncios. Ele devora seus próprios feeds, oferecendo apenas sobras aos leitores, na esperança de atraí-los em busca de mais um pedacinho.6-Inveja-A inveja é talvez o pecado mais grave, pois pode se transformar em crime. O blogueiro que sente inveja deseja ser como o objeto de seu afeto; ele quer emular a criatividade e o talento de outro, mas se sente (e muitas vezes é) incapaz de atingir seu obejtivo.7-Vaidade-O vaidoso só se preocupa com a aparência. Ele passa seus dias modificando o visual do blog, e esquece do conteúdo. Enche sua página de florzinhas, cores, fotos e fontes engraçadinhas; jamais está satisfeito com o layout, e nunca chega a um resultado final.(...)Preguiça-O lema do preguiçoso é: Não faça hoje o que puder deixar para fazer amanhã – ou depois de amanhã, ou no ano que vem. Ele tem preguiça de escrever, preguiça de postar, preguiça de comentar, de procurar informação, de checar fatos, de conceber nova idéias, de…. blogar...
Interessantes estas informações acima citadas, pois ultimamente ando questionando sobre o real significado de ser "escritor". Quem é o escritor? Aquele que reproduz histórias de cunho memorista que vale das buscas de dados dos sujeitos folclóricos? O Poeta é mais que um Escritor? Simplesmente o Escritor é uma pessoa que escreve livros?  O Escritor é um jornalista, redator e repórter? Quem são blogueiros? Blogueiro ou bloguista ou ainda blogger são palavras utilizadas para designar aquele que escreve em blogues? Blogueiro é um Escritor? O Escritor é um Blogueiro? E você quem é?

terça-feira, 2 de novembro de 2010

VIDA E MORTE


Conhecer o significado da morte para diversas religiões  sempre despertou- me grande interesses e comecei realizar buscas de dados logo após a fatalidade que acomete em minha família. Agradeço ao SUPREMO pelos amigos sempre presentes na minha jornada neste microcosmo uno ao macrocosmo chamado UNIVERSO.  Fiquei sabendo que cada crença religiosa interpreta de maneira diferente o falecimento de uma pessoa e aprendi a respeitar os rituais como um dever humanitário neste planeta chamado TERRA.
BUDISMO
Significado:
Para os budistas, a morte é a única certeza. "Se nos lembrarmos da inevitabilidade da morte, geraremos o desejo de usar nossa preciosa vida humana de modo significativo", diz Ani-la Kelsang Pälsang, do Centro Budista Mahabodhi.
Treinamento:
Os budistas acreditam que treinando a mente durante a vida, o indivíduo estará tranquilo e sereno quando chegar a hora de morrer, o que garantirá um renascimento afortunado. Reencarnação:
Os seguidores do budismo acreditam na reencarnação. "A única coisa que passa de uma vida para outra é nossa mente sutil. Como um pássaro mudando de ninho em ninho. Buda compara o processo de morrer e renascer com o ciclo de dormir, sonhar e despertar", diz Ani-la.
Reflexo da vida:
De acordo com o budismo, toda ação em vida influencia decisivamente na vida futura. Para Buda, se a pessoa quiser saber quem foi no passado, basta olhar para sua condição no presente.
Ajuda:
Diante da morte, os budistas procuram manter o equilíbrio e ajudar os amigos ou parentes que estejam morrendo. Evitam o choro e o desespero para que a mente da pessoa permaneça positiva.
Rituais:
No Japão, de acordo com a monja zen-budista Coen de Souza, usam-se flores dentro do caixão, tradicionalmente, e, além disso, uma tigela com arroz cozido, água, um vaso com flores, velas e incenso são colocados sobre uma mesa para que nada falte ao morto.
Os budistas têm vários rituais funerários. Um deles é o powa (transferência de consciência), quando toda prece feita com intenção de ajudar o morto é válida e traz benefícios.
Não há luto:
Há apenas preces e dedicação dos pensamentos positivos à pessoa que morreu. No entanto, nos lugares mais tradicionais, como no Japão, a família guarda até 49 dias de luto como sinal de respeito.
Cremação:
Desapegados das coisas materiais e não se preocupam muito com o cadáver, portanto não são contra cremação. As cinzas poderão ser depositadas em um templo, altar doméstico ou devolvidas à natureza.
CANDOMBLÉ
Significado:
De acordo com a crença do candomblé, as pessoas são formadas por elementos constitutivos perecíveis e imperecíveis. A parte imperecível é chamada de ORI (cabeça interna, destino).
Vida após a morte:
Os seguidores do candomblé acreditam na continuidade da vida por meio da continuação da força vital. O ORI volta dentro da mesma família, mas em outro corpo.
Rituais:
O corpo do iniciado no candomblé geralmente é velado no terreiro. O rito funerário, chamado de axexe, começa depois do enterro e costuma ser longo, podendo durar vários dias.
A sociedade é chamada para participar do axexe, rito pelo qual o espírito do morto é encaminhado para outra terra. Na ocasião, os assentamentos -elementos simbólicos e materiais- são quebrados e jogados em água corrente.
CATOLICISMO
Significado:
Para os católicos, a morte é uma passagem. "Não existem mortos, mas vivos e ressuscitados. O Senhor nos toca e nos reerguemos para a vida eterna", diz o padre Paulo Crozera, coordenador da pastoral Universitária da PUC-Campinas.
Não há reencarnação:
Os seguidores do catolicismo acreditam que a morte é o batismo definitivo, o caminho para a vida eterna. Para eles, corpo e alma são uma só coisa. A reencarnação não é aceita.
Rituais:
Os católicos velam os corpos do mortos e, além das orações populares que costumam ser feitas durante o velório católico, como o Pai Nosso e a Ave Maria, um padre ou ministro leigo das Exequias faz uma celebração para encomendar a vida da pessoa às mãos de Deus. Nesse ritual, há a celebração da passagem do morto à luz do mistério da morte, por meio de orações e da benção do corpo.
Simbolismo:
As velas, colocadas ao lado do caixão, simbolizam a luz do Cristo ressuscitado, e as flores são a "primavera da vida que floresce na eternidade".
Celebrações:
O corpo pode ser enterrado ou cremado. No momento do enterro, há a "benção do túmulo", cujo objetivo é pedir o acolhimento do corpo pela terra. Depois de enterrado, ocorrem celebrações em memória do morto no sétimo dia, no primeiro mês e no primeiro ano.
ESPIRITISMO
Significado:
Para os seguidores do espiritismo, a morte não existe. O espírito usa o corpo físico como instrumento para se aprimorar. "O corpo é uma veste e a reencarnação serve para o espírito evoluir", diz Ana Gaspar, das Casas André Luiz.
Reencarnação:
Quando o corpo morre, o espírito se desliga e fica no mundo espiritual estudando e se preparando para uma nova encarnação. Com a reencarnação, o espírito adquire experiências e evolui em outro corpo sucessivamente.
Rituais:
Os espíritas velam e enterram seus mortos da mesma maneira que os demais religiosos. Durante o velório, fazem preces e procuram manter o equilíbrio porque o espírito do desencarnado pode continuar por perto durante um período.
Os espíritas não usam velas nem flores nas cerimônias fúnebres. O corpo pode ser enterrado ou cremado. Não existe luto e a vida dos familiares segue normalmente. "O espírita não tem fé, ele tem certeza", diz Ana.
Rituais:
Para cremação costuma-se aguardar mais de 72 horas
ISLAMISMO
Significado:
Para os seguidores do islamismo, a morte é uma passagem desta vida para outra eterna. "Quem fizer o bem será julgado por Deus e vai para o paraíso. Quem fizer o mal também será julgado e irá para o inferno", diz Abdul Nasser, secretário-geral da Liga Juventude Islâmica do Brasil.
Os muçulmanos acreditam que o corpo após a morte não significa mais nada, mas a alma continua tendo valor. A morte se dá, portanto, quando o corpo se separa da alma.
Rituais:
De acordo com as leis islâmicas, o corpo do morto é lavado pelos familiares -sempre do mesmo sexo- e enrolado em três panos brancos. Depois, é colocado num caixão para que os parentes mais próximos se despeçam dele.
Em seguida, o corpo é levado à mesquita do cemitério islâmico e a partir deste momento apenas os homens participam da cerimônia. O sheik faz as orações para a alma da pessoa, numa celebração que dura cerca de duas horas.
O caixão é carregado para o túmulo, composto por quatro paredes de pedra, onde o corpo será colocado sem o caixão em que foi transportado. O buraco é tampado com pedras e só depois de totalmente fechado a terra é jogada sobre a tampa.
Não há cremação
A cremação do corpo não é permitida pelas leis islâmicas.
O luto pela pessoa morta dura três dias. No entanto, quando a mulher perde o marido, o tempo de luto é de 4 meses e 10 dias. Na ocasião, a mulher não pode sair de casa, a não ser em caso de emergência.
Pela tradição muçulmana, quando a mulher perde o marido e está no começo de uma gravidez, ela deve se despedir passando debaixo do caixão, para mostrar aos presentes que espera uma criança.
"Acreditamos num Deus único, absoluto e individual, que jamais gerou ou foi gerado", diz Nasser.
JUDAISMO
Significado:
Para os judeus, a morte não é o final da vida, apenas o fim do corpo, da matéria. "A verdadeira pessoa, que é a alma, é eterna", diz o rabino Avraham Zajac.
Reencarnação:
Os seguidores das leis judaicas acreditam na existência de outro mundo, para onde as almas vão, chamado de olam habá (mundo vindouro). No entanto, a alma pode voltar para a terra, num outro corpo, para completar sua missão (reencarnação).
"Acreditamos que a situação de vida que a alma terá depende de como a pessoa viveu no nosso mundo. Não são dois mundos diferentes porque o tipo de vida levado aqui afeta a vida no olam. Cada alma está na terra por alguma razão e tem uma missão a cumprir", diz o rabino.
Rituais:
Apesar de acreditar que a alma seja eterna, os judeus sentem a dor da perda e acreditam que ela deve ser expressa de várias maneiras.
Quando um judeu morre, há um ritual chamado de tahará (purificação), no qual o corpo é lavado pelo chevra kadisha (grupo sagrado). Os judeus não permitem que seus mortos passem por autópsia.
Depois de lavado, o corpo é envolvido em panos brancos e o caixão é fechado para que ninguém mais o toque. O enterro deve ocorrer o mais rápido possível.
"Tudo usado no enterro deve ser de materiais simples, das vestimentas ao caixão, para não haver distinção entre um e outro", diz o rabino. Por isso não são usadas flores nem velas.
Não há cremação:
As leis judaicas não permitem que o corpo seja cremado. "Tudo tem que voltar para a sua origem, da mesma forma que a alma volta. Se o nosso corpo saiu do barro, da terra, a maneira mais respeitável é colocá-lo de volta", afirma o rabino.
Cerimônias:
Junto do corpo, familiares e amigos rezam salmos e partes da Torá (livro sagrado dos judeus). Os parentes mais próximos rasgam um pedaço da roupa para mostrar o luto, que tem três etapas.
A primeira delas dura uma semana. Durante este período, os parentes mais próximos não saem de casa nem para trabalhar. A roupa rasgada usada no enterro não é trocada durante a primeira semana. Não há cuidado com o corpo porque a preocupação é voltada apenas à parte espiritual. Por isso, todos os espelhos da casa são cobertos.
Na primeira etapa, todos os amigos e familiares visitam a família que está de luto e conversam sobre a pessoa que morreu. "Não é saudável fazer de conta que nada aconteceu. Acreditamos que as pessoas tem que demonstrar seus sentimentos", diz.
Até o final da segunda etapa do luto, que acaba depois de 30 dias, os homens não fazem a barba e os cabelos também não podem ser cortados. O luto termina no primeiro aniversário de morte, mas a pessoa sempre é lembrada na data de morte por todos os anos seguintes.
PROTESTANTISMO
Significado:
Os protestante acreditam que a morte é apenas uma passagem para outra vida e não aceitam a reencarnação.
"O movimento protestante acredita na próxima vida, mas em comunhão com Deus. Falar na vida eterna da alma é limitado porque acreditamos na ressurreição do corpo", diz o pastor da Igreja Metodista Fernando Marques.
Céu e Inferno:
Para os protestantes, existe o céu e o inferno. O julgamento ocorre não pelas ações da pessoa em vida, mas pela fé que ela teve na palavra de Deus e pelo amor ao Senhor.
Rituais:
Os rituais de velório e enterro são semelhantes aos dos demais religiosos. No entanto, quando um protestante morre, o velório é feito em função da família e não para o morto. O mais comum é que o velório ocorra na igreja, mas também pode ser feito no próprio cemitério.
Os seguidores do protestantismo não usam velas, apenas flores. O ritual, chamado de Liturgia para Ofício Fúnebre, costuma ser feito pelo pastor, mas na ausência dele um leigo pode fazê-lo. A participação da comunidade é muito importante. São feitas leituras bíblicas e orações espontâneas.
O corpo do morto, de acordo com as tradições protestantes, pode ser cremado ou enterrado. Se for enterrado, no cemitério o corpo é acompanhado até o túmulo, onde a família recita um versículo da bíblia e o pastor faz uma breve despedida.
Diferentemente da Igreja Católica, não há celebrações após a morte. Se a família desejar, pode fazer um culto de gratidão a Deus pela vida da pessoa, mas não é uma norma.
Os protestantes não têm imposição quanto ao luto.
E continuarei minhas pesquisas sobre a morte...


segunda-feira, 25 de outubro de 2010

LENDAS URBANAS








Começo a escutar o belo replicar dos sinos da igreja matriz que funcionam como uma orquestra, soando memórias de um povo. Aí tudo começa... nostalgia, o som toca dentro do meu corpo humano, é uma sensação que realmente não consigo descrever. O significado oculto das badaladas do sino... sino, coração da cidade e da gente.
Meu amigo misterioso não tirava da sua cabeça o boné preto, trazia muitas histórias e não economizava palavras. Sempre sentava no mesmo banco da praça Pinheiro Macahado, voltado para o leste onde podia visualizar, pelos galhos das árvores, o belo céu azul celeste. Seus tímidos gestos lembravam a presença da doença de Parkinson.
- Meu trabalho sempre foi digno de ser realizado. Tinha que, algumas vezes, realizar horas extras, trabalhar à noite por solicitação do prefeito Odão Felipe Pippi. Era apenas ajudante como se diz hoje, officie boy, mas dava para sustentar a mulher e dois filhos pequenos, pois complementava meu trabalho como mecânico da oficina do senhor Juca. Mas,  aconteceu algo diferente naquela noite.Enquanto escrevia um discurso para o prefeito, numa solidão tremenda, somente eu e Deus, ouvi o ruído das batidas da máquina de escrever que ecoavam naquela sala em que ficava a secretaria da prefeitura.     Tomei coragem e  abri a porta... simplesmente não enxerguei nada, nenhuma pessoa, mas o som continuava e só restou sair porta a fora do local do trabalho.
O tempo passou, e eu comecei a investigar essa história contada pelo meu amigo para fazer parte de um projeto Lendas Urbanas. Em busca de dados resgatei algumas histórias orais e outras ficarão no anonimato. Muitos se negaram a relatar alguma coisa sobre a lenda.
Até hoje, no tempo pós- contemporâneo, onde a informatização e a cibernética estão presentes no cotidiano do ser humano, essa história continua. Seu Joel, guarda da prefeitura municipal, atualmente realiza o trabalho diurno, relatou que, às 4 horas de uma noite fria, nem lembra a data, ouviu um barulho de um serrote serrando madeira bem como, alguém martelando na parede. Ruídos que vinham do segundo piso. Ele afirmou que ouviu nitidamente os sons e foi ver o que estava acontecendo... não avistou nada e desceu correndo as escadas todo arrepiado e com medo. Silenciou até quando uma rádio de Porto Alegre resolveu entrevistá- lo. Detalhe, não lembra quem foi o entrevistador.
- Sabe, dona Eunísia, também vi pelo monitor uma mulher subir a escada toda vestida de azul forte, não pude ver seu rosto. Chamei a colega que já estava indo embora, pois já eram 17 horas, e fomos atrás para saber quem era. Com toda coragem subimos as escadas, andamos pelo prédio superior, em cada repartição, e nada de ver alguma coisa. Até agora, contando essa história, parece que estou vendo ela no monitor.
Minha curiosidade fica cada vez mais aguçada e tento instigar seu Joel a fazer mais relatos do que sabe, ouviu falar e contar. Reluta um pouco e deixa escapar o pensamento e completa:
_ O guarda noturno, como sempre realizando as observações necessárias da profissão, parado no portão avistou de longe na madrugada, lua cheia, uma bola de fogo rolando em círculos perto daquele banco da praça. Não hesitou e chamou o colega que estava conversando com ele. Chegaram perto e não viram nada.
Lembrei do que a cigana falou:
- No pátio do prédio da Prefeitura Municipal era o cemitério antigo dos índios e jesuítas. Cruz credo, mas aquele homem de capa preta parece uma  alma perdida, ele caminha e ao mesmo tempo dá a impressão que está volitando todas as noites na praça Pinheiro Machado. Fixa o olhar com nostalgiapara o prédio da Prefeitura, como se quisesse desenterrar um corpo conhecido.
A memória talvez brinca com o tempo, faz o imaginário popular uma lenda urbana.

sábado, 23 de outubro de 2010

 



ESTOU...
 

COM A POLÍTICA DO BRASIL!!!
Será mesmo que a ação de votar é um direito ou uma obrigação? Vamos defender o voto livre!



sexta-feira, 22 de outubro de 2010

OBSERVE E VEJA COMO ESTÁ A MINHA VISÃO POLÍTICA NO MOMENTO!!!

                                                     MAS, A PÁTRIA BRASIL É MEU PAIS!!!
                                                               SOU UMA CIDADÃ BRASILEIRA!!!

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

ROMPIDA COM MEUS EUS E OS SEUS

Estou de mal, rompida comigo mesma
e não vou negar que até com Deus estou divorciada
já levei vários sermões
recebi diversas mensagens sobre esperança e fé
fui chamada de atéia, feia  e bruxa wicca
e condenada por ter realizado um pacto com o demônio.
Só quero dizer inquisitores,
que no lugar onde moro
tem uma mini floresta
a fonte de àgua potável
uso somente vestidos  longos
ando descalça, tomo vinho e acendo velas
Velas, para  iluminar meus antes queridos
e o pequeno oratório.
Oratório, formado por objetos religiosos
presenteados por seres pequenos e grandes
que habitam o meu microcosmo.
E também comunico que o incenso de lavanda
eleva meus pensamentos
e o re- ligare com o macrocosmo.
A sinto uma paz e ela traz a certeza
que o Supremo
compreende e compreenderá o meu inconsciente.
E agora, peço licença
vou passear com a minha cachorra
e na sustentabilidade tudo que for realizado
por ela, será recolhido ao lixo orgânico.
Você compreende ou tentará compreender
os meus conflitos...
conflitos...tristezas...paixões...
 somente paixões...

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

DESABAFO CÍVICO

Permita-me um desabafo cívico: faz tempo que eu perdi a ESPERANÇA.
A minha Pátria amada, idolatrada, “salve-salve” tornou-se uma mãe impiedosa, indiferente, insaciável e cruel. Cheguei ao ponto de pensar que ESPERANÇA era um sentimento para tolos, ignorantes, simplórios e hipócritas…Eu vivi os estertores do regime militar. Tempo suficiente para sonhar que um novo Brasil era possível. Eu tinha ESPERANÇA. Eu chorava ao ouvir o Hino Nacional. Cantava com raiva daqueles que haviam se apropriado da nossa liberdade. Ansiava com algo que parecia impossível: o fim do regime. Era movido à ESPERANÇA.
Diretas Já! Fim da ditadura do cala a boca, dos grupos para-militares, das torturas, do entreguismo. Uma nova aurora raiou no horizonte. Ponto para a ESPERANÇA.
Só faltava o novo Brasil. Aí veio a idéia maluca de votar num metalúrgico, pobre, feio, de poucas letras, barbudo e sem um dedo minguinho.
A partir daí, a ESPERANÇA passou por duros golpes. O primeiro – e quase fatal – foi o Collor. A ESPERANÇA ficou asmática, mas resistiu, porque os “cara-pintada” foram às ruas e fizeram respiração boca-a-boca. Doses maciças de cidadania puseram a ESPERANÇA em pé, zero quilômetro. Afinal, o barbudo ainda estava no páreo.
Depois veio o Fernando Henrique. A ESPERANÇA agonizou por oito anos, com um intervalo de luz, para votar no barbudo. Ela quase desistiu, mas não se entregou. Afinal, quatro anos passam rápido.
Aí a ESPERANÇA se enfeitou toda para a festa da vitória. O barbudo ganhou de lavada. Ela pegou bandeira, pregou botton, gritou palavras de ordem, dançou e nada pareceu suficiente para expressar tanta alegria.
A ESPERANÇA ficou paralisada com os primeiros golpes contra ela. O projeto do novo Brasil, tão sonhado, não previa expedientes ilegais, para “garantir a governabilidade”. A cidadania deitou em berço esplêndido para se recuperar aos poucos. A ESPERANÇA ficou com vergonha e não encheu mais a minha paciência.
Eis que, como um lábaro estrelado, a ESPERANÇA tomou coragem e bateu à minha porta. Veio carregada por uma brasileira de verdade. Com cara de brasileira de verdade. Feia, pobre, seringueira e de formação universitária. Dona de coragem e sabedoria. Guerreira, trabalhadora e valente, como todas as brasileiras de verdade.
Quando surgiu, aliada a um partido sem expressão, me deu um cansaço: essa aí não leva nem pro fumo. Mas aos poucos, a danada foi atiçando a minha amizade pela velha e carcomida ESPERANÇA. O golpe de misericórdia foi quando a seringueira falou: “precisamos mudar os paradigmas”. Mudar os paradigmas! É isso! É exatamente isso, a base de tudo o que precisamos. Mudar a maneira de ler o mundo, de ler o Brasil. Cada um agindo de forma sustentável. Mudando discursos, estilos de vida. Nas mínimas coisas. Sem perder o foco no progresso, no desenvolvimento, mas mudando o combustível do carro, pegando mais ônibus, comendo carne dos campos de capim e não dos de madeira. Pedindo certificação da madeira dos nossos móveis. Escolhendo fornecedores, no dia-a-dia, que tenham preocupação com a ecologia. Com o nosso mundo. Isso é muito! Essa é a mudança que se faz urgente!
Nada da cantilena estéril, dos que transformaram a mídia eleitoral num televendas de promessas, ideologias e favores. Atiçando a máxima do: “se a farinha é pouca, meu pirão primeiro”. Discursos, miseravelmente, iguais: programas fantasiosos de última hora; promessas mofadas; baixarias, chicanas, clichês, clichês, clichês. A garantia de que tudo será como está, amanhã e depois de amanhã.
Aí veio a dona do bom senso e me disse. De que adianta votar nela? Ela não vai ganhar mesmo. Veio outra, a do senso estético e disse: ta maluco? Nem cara de presidente ela tem. Aí veio a dona da verdade e disse: vota na outra. Ou tu prefere que “aquele lá” seja presidente.
Foi o que eu precisava pra me decidir: eu voto na ESPERANÇA. Pelo menos no primeiro turno. Se um milagre acontecer, no segundo, também. Mas perdi a esperança de acreditar que Deus é brasileiro. Olha a Seleção… No segundo turno, se der a “lógica” eu ouvirei os conselhos das donas do bom senso, do senso estético e da verdade.
O barbudo fez o que um presidente tinha que fazer. Não fez tudo. Faltou muita coisa. Disse que não sabia da malandragem dos sepulcros caiados, que ainda estão impunes, mas vá lá. Mas foi ele.
Pelo menos, no Rio Grande do Sul, o Genro da ESPERANÇA está de volta. É o meu consolo.
Lá, em Brasília, se a ESPERANÇA tiver que esperar mais umas três eleições, para fazer a festa, eu aguentarei. Mesmo que seja taxado de tolo, ignorante, simplório, ou hipócrita.
Artur José Pinto
Diretor de teatro, um cidadão

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

E A MÁSCARA CAIU

Sei que sonho o impossível
que posso chegar anos luz da Terra
em algum outro planeta
onde eu possa sobreviver
sem tristeza e melancolia
Onde o meu ser humano
possa comer algodão doce
maçã do amor e deletar a fome

Posso virar uma bruxa
e no caldeirão de água fervente poluente
colocar uma pitada da morte e do preconceito
uma colher de sopa da inveja
uma xícara de chá do ódio
um quilo da miséria humana
meio quilo da mentira
e ainda complementar com doenças mentais
e drogas modernas

Tenho o poder de transformar na alquimia
a tristeza em alegria
o ódio em amor
a mentira na verdade digna
às drogas em doses de simpatias
 da morte, dela sei que não posso fugir
Só sei que quero viver com você
agora, agora e imediatamente
me beije... me beije...
eu ainda estou acordada
e a máscara caiu

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

MEUS EUS E A MÍSTICA PRIMAVERA!!!

Chegou o momento  místico em que eu e meus eus e os seus integrem a natureza pois ela renasce, o mundo revive a força ativa que estava adormecida no silêncio do inverno, é o despertar de um novo para a vida... a  primavera está novamente presente!
A estrela de Isis, a deusa associada à natureza e a fertilidade dos campos, entre outras coisas está presente entre nós. Druidas irão abrir as  oito portas cósmicas ao longo do ano e a  ressurreição da natureza começa. Que as mesas sejam fartas pois, inicia a grande obra alquímica, o que certamente, tem um valor muito mais simbólico que  é a conexão entre microcosmos e macrocosmos. A primavera explode em sensualidade e a virilidade da terra se manifesta na semeadura e na retirada da roupa pesada do inverno que revela o corpo físico. É época de acasalamento, é época  das paixões. É uma claridade que vem marcada por calores e por excessos.O grande jogo da vida é descobrir a dança contínua entre o oculto e o manifesto. O renascer das plantas revela o milagre oculto da vida que não se fazia ver mas lá estava. É o som da loucura - a fusão entre o que é de se esperar e do que é totalmente inesperado.
O eu e meus eus  nesta noite irão pular até cair ou rodopiar nesta frenética dança com a realidade  abraçando ambos - herói e vilão - numa única paixão. De luz acesa, a criança do eu e meus eus, tem menos medo dos fantasmas do escuro. Por isto convido seus eus para a  dança, esta dança no final do inverno e não no início do mesmo para celebrarmos a escuridão. E logo em seguida, a luz... da Vida!