Quem sou eu

Eu sou eu, meus eus e os seus.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

"Quando a boca cala, o corpo fala.Quando a boca fala, o corpo sara."


É interessante este alerta colocado na porta de um espaço terapêutico.
Muitas vezes... O resfriado aparece quando o corpo não chora.
A dor de garganta vem quando não é possível comunicar as aflições.
O estômago arde quando a raiva não consegue sair.
O diabetes invade quando a solidão dói.
O corpo engorda quando a insatisfação aperta.
A dor de cabeça deprime quando as dúvidas aumentam.
A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável.
A dor no ombro sinaliza o excesso de fardos e de obrigações.
As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas.
O peito aperta quando o orgulho escraviza.
A pressão sobe quando o medo aprisiona.
As neuroses paralisam quando a “criança interna” tiraniza.
A febre aumenta quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade.
O coração desiste quando o sentido da vida parece terminar.
E as tuas dores caladas? Como elas falam no teu corpo?
Mas, cuidado... Escolha o que falar, com quem falar, onde, quando e como!
Crianças é que contam tudo para todos, a qualquer hora, de qualquer forma.
Passar relatório é ingenuidade.
Escolha alguém que possa lhe ajudar a organizar as idéias, harmonizar as sensações e recuperar a alegria.
Todos precisam saudavelmente de um ouvinte interessado.
Mas tudo depende, principalmente, do nosso esforço pessoal para fazer acontecer as mudanças na nossa vida!!!
"A amizade é a mais pura forma do amor de Deus, porque nasce do livre arbítrio do coração." (Paramahansa Yogananda)
"Quando a boca cala, o corpo fala. Quando a boca fala, o corpo sara."
Eis um ditado que mostra, de forma simples, a importância de verbalizar o que sentimos e pensamos, pois o que não é expresso tende, mais cedo ou mais tarde, a afetar nosso bem-estar e até nosso estado de alma.
Segundo o psicólogo Waldemar Magaldi Filho, professor da Faculdade de Ciências da Saúde de São Paulo, ao entrar em contato com seu colorido interior, dispondo-se a abrir e a contar suas experiências, sejam elas boas ou ruins, muito do que foi vivenciado pela pessoa se ilumina.
“Narrando os fatos, percebemos que eles talvez não sejam tão negativos quanto pensávamos, que a raiva que alguém despertou em nós diminuiu, que o trauma que sofremos já não assusta tanto, que nossas vitórias foram mais importantes do que pareciam”, explica o especialista.
Da mesma maneira, o que a princípio foi visto como algo trágico pode, com o passar do tempo, se revelar uma grande oportunidade de crescimento. “Isso é o que chamamos de re-significar, ou seja, atribuir um novo sentido às coisas”, completa.
O ato de falar sobre si mesmo é a base da psicoterapia, mas não é só no consultório que isso traz benefícios. Aliás, o simples fato de compartilhar as próprias idéias com alguém faz um bem danado.
“E, se você não tem para quem falar, escreva”.
 Desconheço o autor. Recebi esta mensagem por e- mail no momento exato da mina raiva e desconhecimento dos sentimentos do ser humano.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

O MOMENTO


Em alguns momentos temos a sensação de estarmos volitando de felicidade. Mas, o que é esta tal felicidade? Rodrigo Cavalcante coloca em recente texto publicado que por muito tempo, a felicidade foi tratada como uma sensação intangível, tema da filosofia e da arte – e não da ciência . Acontece que , nos últimos anos, a união entre psicólogos, economistas e neurologistas turbinaram a chamada “ciência da felicidade”, um novo campo que promete revolucionar a ciência nas próximas décadas. Como os neurologistas já conseguem identificar quais áreas do cérebro são acionadas quando sentimos prazer, os pesquisadores conseguem cruzar esses dados com as respostas das entrevistas, passando a contar com um panorama muito mais confiável sobre o tema. Mas como defini-la? “Felicidade é sentir-se bem, gozar a vida”, diz o economista britânico Richard Layard, autor de A Ciência da Felicidade. Considerado uma das maiores autoridades no assunto, ele ficou famoso por levantar uma questão curiosa: o aumento de renda de países não foi seguido do aumento do grau de felicidade dos seus cidadãos. De acordo com Layard e outros pesquisadores, isso acontece por dois motivos. O primeiro é o fato de que o que torna uma pessoa mais feliz não é o aumento da renda em si, mas o aumento em comparação aos seus colegas. Uma pesquisa na Universidade Harvard, nos EUA, mostrou que a maioria dos alunos preferiria receber US$ 50 000 se os outros ganhassem a metade desse valor, em vez de receber US$ 100 000 se os outros ganhassem US$ 200 000. O segundo estaria em nossa capacidade de nos adapta r ao novo padrão. Mas, se a riqueza não traz felicidade, o que traz? Se você pensou em saúde, juventude, um QI alto, um bom casamento, dias ensolarados ou ter uma crença religiosa, saiba que tudo isso ajuda. Mas, de acordo com pesquisa realizada em 2002 pela Universidade de Illinois, também nos EUA, as pessoas com alto nível de felicidade são aquelas que têm mais capacidade de fazer amigos e manter fortes laços afetivos com eles. Um hábito simples e gratuito.
Eu sinto-me feliz quando realizo viagens sem compromisso de chegar ao destino. Saí da Rota Missões, passei pela Rota da Terra, em seguida pela Rota Palenteológica, acolá encontramos a Rota do Pampa Gaúcho e finalmente chegamos na Rota do Extremo- Sul. Perplexa fiquei com a beleza da praia do Chuí e com o pôr-do-sol no Chuy.
Obs: Lógicamente que não passei em todas a cidades que integram as rotas turísticas.



quinta-feira, 12 de agosto de 2010

CULTURA E O DIREITO À MEMÓRIA

Foi realizado na noite da ultima segunda feira 09/08, com enorme sucesso o lançamento do Projeto “ Chá das Cinco com Elas e Eles:Cultura, Memória e Vida”, uma promoção da Secretaria Municipal de Cultura, Lazer e Juventude com a iniciativa do Arquivo Histórico Municipal Augusto César Pereira tendo como responsável a pesquisadora e escritora Eunísia Inês Kilian. O projeto busca o resgate da memória local através da reunião de moradores que integraram e integram o desenvolvimento social, político e econômico da nossa cidade. Todas as entrevistas são gravadas e transformadas em um DVD e farão parte do acervo do arquivo municipal.
Estiveram presentes: o patrono da XVIII SEMANA CULTURAL, Dalmir Renato Ledur, o Secretário Municipal de Cultura Lazer e Juventude André Kryszcczun. Os entrevistados desta noite foram a Senhora Jane de Oliveira e o Senhor Wilmar Campos Bindé, que deram uma aula de cidadania sobre a cultura, a economia e a política de Santo Ângelo. Foram elencadas várias temáticas como: reuniões familiares, dias festivos,costumes religiosos, educação, brincadeira de infância, II Guerra Mundial, a importância do serviço militar e profissões. Este encontro foi realizado como uma forma de instrumentalizar a participação da comunidade no proposto de fazer valer o direito à memória. Esteve também presente a Diretora da Escola Estadual de Ensino Fundamental Dr. Sparta de Souza professora Jaqueline Oliveira Pires e a senhora Adelina Pfitscher Graebner, mãe da anfitriã, residente em Santa Rosa.




domingo, 8 de agosto de 2010

-INVERNO-





Está muito certo!!! A tarde está fria e o sol escondido atrás do ipê roxo que teima em florir antes da chegada da primevera, em setembro. Bom, como posso dizer, eu, aqui, sentindo dores no corpo humano protegido por uma luz vibrante. Tenha  certeza, está frio... como nosso olhar. Ainda procuramos vagar por este espaço cheirando promessas de amores infinitos. Tudo uma extensa ilusão. O corpo, uma carne musculosa.  Corpo, tresanda cheiro fétido como meus pensamentos quanto te enxergo aqui, ali e acolá. Uma abraço vago no imaginário do teu corpo. Meu olhar visualizando a respiração ofegante e seu suor. Momentos de labor, de luxúria e de tremenda enfermidade desta mente doentia que só pensa na sensibilidade oculta do ser humano. Hipócrita! Coragem,firmeza de espírito !Terrorista de meia tigela ! Vá ao encontro do teu desejo... O vento norte,a carne transformando- se em pó. Tudo será o retorno à terra onde tu pisas.Nunca sabemos se dissemos o que realmente gostaríamos, palavras nunca são reais palavras. Sofrer, sentimentos nostálgicos, sensações novas que tentam seguir- me, e  eu não podendo  descrever. Eu, ser humano aqui presente, filha doUniverso. Sinto fome da sabedoria, do SER; autêntico, convincente e conveniente com o meu mundo e meu microcósmo. Está certo, vou tomar a última taça de vinho neste inverno com paisagens bucólicas.