Quem sou eu

Eu sou eu, meus eus e os seus.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

NEBULOSAS EM EXPLOSÕES

Sinto- me distante nesse momento
Não faço parte da realidade real
Cérebro em sintaxe. Nebulosas em explosões
Microcosmos mínimos milésimos. Mundo terra
  Envelhecimento dos tecidos: carcaça humana
Estou morrendo. Estou vivendo
Complexa humanóide. Postada sobre a indignidade
Direi adeus ao sonhos não concretizados
Resiliência: acomodação designada.
Ser vulcão de bioquímica fogueira
Chaga da economia social e política
Excrescência da cultura em escalada planetária
Utilitarismo físico: escravidão do corpo
Intelectuo submisso ao inconsciente coletivo
Eu, postada como guerreira humana
 Arco e flecha; a defesa e o conflito com a incerteza
Olhar ao eden, sentindo- me um ser subjetivo
Mulher consciente, nas expressões do universo em rede
Sangrando dois monstro: a razão e o instinto.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

A ALMA E O INSTINTO





O caminho dos mortos vivos
Principia. O corpo é paixão.
A alma é fogo. O arbítrio réu!
Mãos, abraços e beijos condenados

Meus instintos amarrados e cansados
Vagam pelos pensamentos mais devassos
Contra todos os esqueléticos fétidos humanos
Fugindo da própria consciência vã humana

Os cosmos comunicam cerebralmente
Emoções. Sinto. Fervem. Explodem.
Tudo pára no microcosmo humano
Silêncio. Meditação: a alma e o instinto

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

O HOMEM CARNAL


O homem carnal não realizou a viagem ao passado
nas cavernas da sua existência micricósmica
nesta terra miserávelmente belíssima desconhecida
nunca foste em busca das raízes infantís


Reside  entre a globalização e a necessidade
do consumismo exarcebado
vestindo o soldadinho de chumbo via China
utilizando a tela de cristal no mundo virtual


E se você festeja seus micróbios ambulantes
os seus sentimentos são visualizados na tua face
e suas dubiedades na vida real
são  presentes no seu corpo humano



segunda-feira, 22 de agosto de 2011

SEDE DE VIVER

Sede de viver
Viver o Ser tem sede
leve perante a insignificância o Ser significa
justiça contra a injustiça
fome mata a miséria
homem não come homem
a ternura permanecerá
e lá no fundo da rua Antunes Ribas
encontrarei o amor mais próximo da compaixão
sairei correndo ao vento
sem  rumo aos quatro cantos
gritarei a minha dor tortura macabra
que não acaba perante a tragédia do irmão próximo nipônico
tuas mãos ao meu acalce
seduz ao que reluz toda a volúpia adormecida
quase esquecida no ser humano guerreiro com si mesma
Vem  vem comigo
mostra- me a luz contemporânea no mundo tão louco
na rede do balanço em teia no macrocosmo
e microcosmo que esta menina mulher ainda permanece

domingo, 14 de agosto de 2011

O JOGO DE XADREZ

Às vezes quando principío  o sono tenho uma sensação estranha, desconhecida, difícil de ser descrita. Os olhos fechados visualizam quadrados em forma de jogos de Xadrez. E eu, meu verdadeiro eu, vai sumindo tomando uma forma indescritível. Nunca comentei com alguém ou escrevi sobre este acontecimento. Quando menina transformava em desenho. E até hoje,  tenho guardado em gavetas como algum segredo. Na verdade não é um segredo, mas sim, um mistério. Não gostei nada do que pesquisei sobre a psicanálise do jogo do Xadrez. Reider(1959), tudo bem, para ele o " jogo de Xadrez  em si devido à sua estrutura, cristaliza questões ligadas ao romance familiar, está cheia de simbolismo e pode ainda oferecer, de algum modo, a gratificação ou a sublimação das pulsões. Existem aquelas que impressionam com sua beleza e os que se encantam pelos elementos libidinais mas se sentem, ao memso tempo, perturbados pela sua destrutividade ao aperceberem- se que a agressão é o núcleo deste jogo. O aspecto fulcral do jogo aborda à supremacia do Homem numa situação de agressividade sublimada. É um jogo Militar que fornece organização, controle e regulação num contraste entre magia e a razão. Jones (1931)  desenvolveu a sua teoria acerca deste jogo através da análise feita ao gênio americano Paul Morphy. Para o autor, o Xadrez trata- se assim- e neste caso específico de um jogo que representa a morte e o ataque ao pai."
Outra curiosidade encontrada é que para Fine (1956) "no fundo do tabuleiro de Xadrez está representada a complexidade da dinâmica familiar.Os peões podem ser vistos como crianças. Rapazes jovens que nunca se tornarão reis e este elemento marca o aspecto destrutivo da rivalidade. A Rainha por sua vez, obviamente retrata a figura da mulher, neste caso a mãe. De destacar a sua importância fulcral no ataque ao Rei (pai)."
Tenho a certeza que eu e meus eus e seus ficaram mais curiosos sobre o ocultismo e misterioso  Jogo do Xadrez... talvez não... ou então visualize: http://www.psicologia.pt/artigos/textos.

domingo, 17 de julho de 2011

TRANSFORMAÇÕES E ENCONTROS

        Noite insone, grilos cricrilando num concurso de poder  e os gatos em seus miados também na dança do acasalamento.
    O apito estridente do segurança noturno anunciando sua presença na rua solitária, escura, cheia de almas penadas vagando e eu, com meus eus aqui, remoendo dores inexplicáveis. Alguém sabe explicar o sentido da "dor da Alma?". Tudo sufoca- me... o livre arbítrio, o medo, o conflito e esta reclamação inquietante dentro do meu ser.
       Concebo a atitude de reclamar; não é pelos meus cinquenta anos não!!!  É uma ação pela busca do melhor, dos meus direitos e tenho a certeza que cumpro com os meus deveres. Sou uma pessoa muito chata, sustento uma cultura econômica  e política que vizualizo e convivo e como todos os não chatos também sabem, onde predomina o que tem maior poder poder econômico e conchaves políticos.
      A cinquentona aqui, acredita que o momento do comodismo em todos os sentidos são coisas de épocas passadas. Acredito na cultura de que devemos nos calar para aquilo que nos prejudica tem que ser invertida.
      São 3h 25 min, estou em Santa Rosa,  madrugada de sexta- feira, ouço o grilo, o quero- quero lá no potreiro do seu Mauri e os gatos miando, será que eles estão reclamando de alguma coisa?
      Minha mãe, muito católica, no estado de saúde em que se encontra: fratura na terceira vertebra por osteoporose, reune na cabeceira da cama um lindo  terço azul turquesa ( Uma corrente da Associação Católica Nossa Senhora de Fátima e o folder da coleção da Arte Sacra do Museu da cidade de Rio Grande visitado no mês passado) e eu, remexo,  dou uma olhada e volto a coloca- los  com todo respeito ao lado dos  seus óculos.
      Meus pensamentos fogem e voam no velho quarto da minha infância e adolescência. Observo o quadro do São Jose com  o menino Jesus nos braços. Reflito baixinho cá com meus botões, José também foi obreiro e todos conhecem a história.
     Tenho a certeza que vou realizar um curso de geriatria para melhor entender  minha mãe, sogra e meu próprio corpo no estado que está chegando. Estou na meia idade e o desenvolvimento da relações sociais,  o senso de identidade consolidada, a produtividade no trabalho, o desenvolvimento biológico em grandes transformações estão  direcionando  a energia emocional para outras buscas dos  meus eus ao encontro dos seus.
     Não acredito... o galo começou a cantar, o dia está chegando! Vou contar carneirinhos para espantar a insônia...o que não creio.

domingo, 10 de julho de 2011

COMO O ALGODÃO DOCE

            Às vezes tenho um sorriso de  menina  marota como se acabase fazendo uma descoberta ou uma arte. Não tenho vergonha de comer algodão doce, churros e pastéis que são vendidos na praça matriz. Sinto estar fazendo um bem para minha pessoa e como para toda a humanidade. Que doce aventura, sem pressa de viver e nem de morrer. Projetos, prazeres ronovados diariamente- a fatalidade faz com que você renova-se constantemente. Aprecio o ser humano que posso tocar, ouvir ou que escute uma boa história que tenho para contar (Pode ser até de fada, príncipe e bruxa), ou  alguém que também possa ver nos olhos.
           Ontem, podíamos nos guiar pela  bússola e hoje, utilizamos o GPS.
            No mundo contemporâneo aprecio o ser humano através de uma tela de cristal líquido e por incrível que pareça a psicocologia, filosofia, história, teosofia, a literatura e a poesia vai além dos livros.
            Nós, seres humanos viventes no pequeno Planeta Terra sabemos utilizar a criatividade para a PAZ e o BEM.
          Quer um algodão doce? Vamos brincar de roda cantada? Você quer brincar de esconde- esconde...eu conto...1,3,3,...100, te encontrei!!!