Quem sou eu

Eu sou eu, meus eus e os seus.

domingo, 17 de julho de 2011

TRANSFORMAÇÕES E ENCONTROS

        Noite insone, grilos cricrilando num concurso de poder  e os gatos em seus miados também na dança do acasalamento.
    O apito estridente do segurança noturno anunciando sua presença na rua solitária, escura, cheia de almas penadas vagando e eu, com meus eus aqui, remoendo dores inexplicáveis. Alguém sabe explicar o sentido da "dor da Alma?". Tudo sufoca- me... o livre arbítrio, o medo, o conflito e esta reclamação inquietante dentro do meu ser.
       Concebo a atitude de reclamar; não é pelos meus cinquenta anos não!!!  É uma ação pela busca do melhor, dos meus direitos e tenho a certeza que cumpro com os meus deveres. Sou uma pessoa muito chata, sustento uma cultura econômica  e política que vizualizo e convivo e como todos os não chatos também sabem, onde predomina o que tem maior poder poder econômico e conchaves políticos.
      A cinquentona aqui, acredita que o momento do comodismo em todos os sentidos são coisas de épocas passadas. Acredito na cultura de que devemos nos calar para aquilo que nos prejudica tem que ser invertida.
      São 3h 25 min, estou em Santa Rosa,  madrugada de sexta- feira, ouço o grilo, o quero- quero lá no potreiro do seu Mauri e os gatos miando, será que eles estão reclamando de alguma coisa?
      Minha mãe, muito católica, no estado de saúde em que se encontra: fratura na terceira vertebra por osteoporose, reune na cabeceira da cama um lindo  terço azul turquesa ( Uma corrente da Associação Católica Nossa Senhora de Fátima e o folder da coleção da Arte Sacra do Museu da cidade de Rio Grande visitado no mês passado) e eu, remexo,  dou uma olhada e volto a coloca- los  com todo respeito ao lado dos  seus óculos.
      Meus pensamentos fogem e voam no velho quarto da minha infância e adolescência. Observo o quadro do São Jose com  o menino Jesus nos braços. Reflito baixinho cá com meus botões, José também foi obreiro e todos conhecem a história.
     Tenho a certeza que vou realizar um curso de geriatria para melhor entender  minha mãe, sogra e meu próprio corpo no estado que está chegando. Estou na meia idade e o desenvolvimento da relações sociais,  o senso de identidade consolidada, a produtividade no trabalho, o desenvolvimento biológico em grandes transformações estão  direcionando  a energia emocional para outras buscas dos  meus eus ao encontro dos seus.
     Não acredito... o galo começou a cantar, o dia está chegando! Vou contar carneirinhos para espantar a insônia...o que não creio.

domingo, 10 de julho de 2011

COMO O ALGODÃO DOCE

            Às vezes tenho um sorriso de  menina  marota como se acabase fazendo uma descoberta ou uma arte. Não tenho vergonha de comer algodão doce, churros e pastéis que são vendidos na praça matriz. Sinto estar fazendo um bem para minha pessoa e como para toda a humanidade. Que doce aventura, sem pressa de viver e nem de morrer. Projetos, prazeres ronovados diariamente- a fatalidade faz com que você renova-se constantemente. Aprecio o ser humano que posso tocar, ouvir ou que escute uma boa história que tenho para contar (Pode ser até de fada, príncipe e bruxa), ou  alguém que também possa ver nos olhos.
           Ontem, podíamos nos guiar pela  bússola e hoje, utilizamos o GPS.
            No mundo contemporâneo aprecio o ser humano através de uma tela de cristal líquido e por incrível que pareça a psicocologia, filosofia, história, teosofia, a literatura e a poesia vai além dos livros.
            Nós, seres humanos viventes no pequeno Planeta Terra sabemos utilizar a criatividade para a PAZ e o BEM.
          Quer um algodão doce? Vamos brincar de roda cantada? Você quer brincar de esconde- esconde...eu conto...1,3,3,...100, te encontrei!!!