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quinta-feira, 12 de agosto de 2010

CULTURA E O DIREITO À MEMÓRIA

Foi realizado na noite da ultima segunda feira 09/08, com enorme sucesso o lançamento do Projeto “ Chá das Cinco com Elas e Eles:Cultura, Memória e Vida”, uma promoção da Secretaria Municipal de Cultura, Lazer e Juventude com a iniciativa do Arquivo Histórico Municipal Augusto César Pereira tendo como responsável a pesquisadora e escritora Eunísia Inês Kilian. O projeto busca o resgate da memória local através da reunião de moradores que integraram e integram o desenvolvimento social, político e econômico da nossa cidade. Todas as entrevistas são gravadas e transformadas em um DVD e farão parte do acervo do arquivo municipal.
Estiveram presentes: o patrono da XVIII SEMANA CULTURAL, Dalmir Renato Ledur, o Secretário Municipal de Cultura Lazer e Juventude André Kryszcczun. Os entrevistados desta noite foram a Senhora Jane de Oliveira e o Senhor Wilmar Campos Bindé, que deram uma aula de cidadania sobre a cultura, a economia e a política de Santo Ângelo. Foram elencadas várias temáticas como: reuniões familiares, dias festivos,costumes religiosos, educação, brincadeira de infância, II Guerra Mundial, a importância do serviço militar e profissões. Este encontro foi realizado como uma forma de instrumentalizar a participação da comunidade no proposto de fazer valer o direito à memória. Esteve também presente a Diretora da Escola Estadual de Ensino Fundamental Dr. Sparta de Souza professora Jaqueline Oliveira Pires e a senhora Adelina Pfitscher Graebner, mãe da anfitriã, residente em Santa Rosa.




2 comentários:

Eduardo Matzembacher Frizzo disse...

Acredito na importância da memória. Mas ao mesmo tempo sei que lembrar demais anula o pensar. Talvez esse seja um dos problemas de Santo Ângelo. Vivemos falando do nosso passado e fechamos os olhos para o nosso presente. Nenhum dos dois deve ser anulado, repito. O futuro provém dessa intersecção. Meu medo, porém, é que viremos algo como o personagem Irineu Funes, do conto de Borges, o qual, de tanto lembrar de tudo, acabou perdendo a capacidade de pensar, uma vez que pensar é, de modo invariável, excluir. Contudo, se não lembrarmos, também não pensamos, já que é daí que provém nossa capacidade de falar. Por conta disso, apoio essa intenção, apesar de também considerar que ela devesse ser sopesada com considerações dos mais jovens sobre o presente, uma vez que os anos, parafraseando Wilde, servem apenas para termos certeza dos nossos erros. Um abraço, Eduardo.

Eunisia disse...

Concordo com você. Não se vive do passado, não devemos anular o presente e o futuro sabe lá a quem pertence.Entre o tudo e o nada, o agora.
Abs,