Chegou o momento místico em que eu e meus eus e os seus integrem a natureza pois ela renasce, o mundo revive a força ativa que estava adormecida no silêncio do inverno, é o despertar de um novo para a vida... a primavera está novamente presente!
A estrela de Isis, a deusa associada à natureza e a fertilidade dos campos, entre outras coisas está presente entre nós. Druidas irão abrir as oito portas cósmicas ao longo do ano e a ressurreição da natureza começa. Que as mesas sejam fartas pois, inicia a grande obra alquímica, o que certamente, tem um valor muito mais simbólico que é a conexão entre microcosmos e macrocosmos. A primavera explode em sensualidade e a virilidade da terra se manifesta na semeadura e na retirada da roupa pesada do inverno que revela o corpo físico. É época de acasalamento, é época das paixões. É uma claridade que vem marcada por calores e por excessos.O grande jogo da vida é descobrir a dança contínua entre o oculto e o manifesto. O renascer das plantas revela o milagre oculto da vida que não se fazia ver mas lá estava. É o som da loucura - a fusão entre o que é de se esperar e do que é totalmente inesperado.
O eu e meus eus nesta noite irão pular até cair ou rodopiar nesta frenética dança com a realidade abraçando ambos - herói e vilão - numa única paixão. De luz acesa, a criança do eu e meus eus, tem menos medo dos fantasmas do escuro. Por isto convido seus eus para a dança, esta dança no final do inverno e não no início do mesmo para celebrarmos a escuridão. E logo em seguida, a luz... da Vida!
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